Fundo de Solidariedade com a Cultura abre nova fase de candidaturas

Depois de ter encerrado o primeiro período de candidaturas no passado dia 30 de outubro, o Fundo de Solidariedade com a Cultura abre agora uma nova fase de candidaturas à sua Linha de Apoio Geral, no próximo dia 2 de dezembro de 2020.

Na primeira fase de candidaturas, que decorreu entre o dia 19 e 30 de outubro, foram submetidos 1942 pedidos de apoio, onde se incluem 1057 artistas, 215 técnicos e 171 estruturas artísticas, entre outros profissionais. A maioria das candidaturas foram entregues por profissionais das artes performativas, mais especificamente por aqueles que trabalham no meio da música.

O Fundo de Solidariedade com a Cultura, um trabalho conjunto de quatro entidades (Audiogest, GEDIPE, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e GDA) é uma iniciativa que pretende apoiar financeiramente todos os profissionais que compõem o meio cultural, cuja subsistência tenha sido afetada pela paralisação do setor, causada pela atual crise pandémica.

A angariação de donativos para o Fundo tornou possível a reabertura das candidaturas, desta vez dirigida exclusivamente à Linha de Apoio Geral, sendo que os profissionais que já se candidataram a qualquer uma das linhas de apoio na primeira fase, não poderão apresentar uma nova candidatura.

As candidaturas à Linha de Apoio Geral do Fundo reabrem a 2 de dezembro e decorrem até dia 11 de dezembro, no site do Fundo. A esta linha podem concorrer todos os artistas, outros profissionais liberais independentes, empresários em nome individual, e trabalhadores por conta de outrem em situação de desemprego por causa não imputável ao trabalhador após o dia 20 de fevereiro de 2020, que desempenhem funções artísticas, técnicas, técnico-artísticas, de gestão e demais funções de suporte nas seguintes áreas de atividade:  artes performativas; artes visuais; bibliotecas e arquivos; cinema e audiovisual; literatura, livro e edição; museus e património; música). 

Até à data, esta causa já recebeu vários contributos, que se materializaram em donativos recebidos de pessoas e entidades – como a produtora Sons em Trânsito, a Companhia João Garcia Miguel, a marca de joalharia Portugal Jewels, o Município de Torres Novas e de Ílhavo, o Teatro Nacional D. Maria II, o Teatro das Figuras, entre outros – e em apoios por parte dos órgãos de comunicação social.

Para que possa manter a sua atividade e chegar a um maior número de profissionais, cumprindo verdadeira e plenamente a sua missão de apoio a todo o tecido cultural português, o Fundo continua a aceitar donativos, de forma a poder aumentar a verba disponível para a atribuição de apoios.