Carta da Mesa da Assembleia-Geral

A mesa da Assembleia-Geral da GDA enviou uma carta a todos os cooperadordes, apelando à participação nas reuniões da Assembleia-Geral da cooperativa, que se realiza a 16 de julho, no Porto

Caras Cooperadoras,
Caros Cooperadores,

Desde março de 2020, altura do primeiro confinamento, a GDA, sem nunca deixar de assumir e garantir a sua missão principal – cobrar e distribuir Direitos Conexos – assumiu um papel decisivo na defesa não só de cooperadoras e cooperadores, mas também de todo o setor cultural. Desde o Fundo de Solidariedade com a Cultura, até aos Cartões de Compras, passando por inúmeras outras ações, a cooperativa assumiu uma visibilidade nunca vista ao longo do seu primeiro quarto de século de História.

Tudo isto num contexto social, político e económico que deixou bem clara a conexão, por exemplo, entre as decisões relativas ao Mercado Único Digital e tantas outras que se relacionam com o setor, como o novo Estatuto Profissional, em que se definem termos para as relações laborais e com a Segurança Social; afinal, trata-se sempre de uma mesma exigência de respeito e legitimação do trabalho e criatividade artísticos.

Ao contrário do habitual, não seguiu uma convocatória, mas duas convocatórias: uma para a Assembleia-Geral que, em condições normais, o Presidente da Mesa teria convocado para dezembro de 2020, para discussão e votação do plano e orçamento de 2021 (descarregue aqui a convocatória); e outra, que deveria ter sido convocada para março do ano em curso, para discussão e votação do relatório e contas de 2020  (descarregue aqui a convocatória).

Em ambos os casos, foi opção unânime dos membros da Mesa da AG, dar um voto de confiança à Direção e reconhecer o modo como o envolvimento desta, e dos serviços da Cooperativa, nas atividades supra referidas, dificultavam o cumprimento do calendário habitual; situação a que se somavam as restrições da DGS e a dificuldade em promover uma AG virtual que permitisse uma participação (e votação) plena de todas e todos que desejassem estar presentes.

Inédita será também a realização de uma Assembleia-Geral – a última deste mandato dos órgãos sociais – fora do concelho de Lisboa, num gesto que esperamos marque a inegável importância nacional reconhecida à cooperativa, no momento em que celebra os seus 25 anos e os 10 anos da Fundação GDA.

“Colher para Semear”, foi o clarividente, e não menos profético, título escolhido por Cláudia Galhós, num olhar exterior sobre o percurso que trilhámos até aqui, e que não pode deixar de nos comover, pelo modo como cartografa o passado e projeta o futuro. A obra está disponível para consulta no site da Fundação.

Acreditamos que há um imenso amanhã à nossa frente e que o saberemos encarar com um sorriso, em união e sobre um mesmo palco. As decisões são de cada uma e de cada um, de todas e de todos. E começam já aqui nestas duas Assembleias-Gerais que, apesar de burocraticamente ordinárias, acreditamos serem extraordinárias no modo como ligam a celebração de um passado tão rico às decisões para um futuro tão desafiante.
 

Estas duas AGs são a nossa Máquina do Tempo. Participem!

Rui Mendes Carlos Costa Mário Andrade
Presidente Vicepresidente Secretário