Assembleia Geral da GDA solidária com a Ucrânia

A GDA decidiu por unanimidade a adoção de medidas de apoio aos artistas e ao povo ucraniano, no âmbito da Assembleia Geral da GDA que aconteceu esta segunda-feira, dia 21 de março, nas suas instalações, em Lisboa.

Na Assembleia Geral, em que aprovou o Orçamento e Plano de Atividades para 2022, a GDA condenou de forma veemente a invasão da Ucrânia pela Rússia, uma ação militar que viola o direito internacional e ameaça a paz e a democracia na Europa e noutras zonas do mundo.

Enquanto entidade que gere em Portugal os direitos de propriedade intelectual de atores, bailarinos e músicos, a GDA expressa a sua solidariedade para com os artistas ucranianos, muitos dos quais hoje têm em risco as suas vidas e as das suas famílias, enfrentando enormes dificuldades no seu dia a dia e vendo coartadas as carreiras profissionais e a possibilidade de atuarem perante o público do seu país.

Nesta ocasião a GDA expressa também o seu apreço para com os artistas russos que se têm mostrado solidários para com os artistas da Ucrânia, mostrando grande coragem perante as autoridades do seu país ao condenarem a invasão e os ataques a que a população ucraniana tem estado sujeita.

A GDA acompanha desta forma a Declaração do SCAPR, o Conselho das Sociedades para a Gestão Coletiva dos Direitos dos Artistas na Europa, a qual “condena sem reservas os ataques e invasões orquestrados pelo regime de Putin”.

Nesse sentido, a Assembleia Geral da GDA decidiu por unanimidade:

  • Agilizar e tornar o mais expedito possível o contrato de reciprocidade da GDA com a sua congénere ucraniana, processo que estava em marcha e que a guerra interrompeu de forma brutal;
  • Apoiar, através da sua representação política, técnica e legal na SCAPR todas as ações que permitam de forma coordenada garantir uma adequada proteção dos direitos dos artistas ucranianos;
  • Apoiar os artistas e outros refugiados ucranianos que estão a chegar a Portugal, e que sejam referenciados à GDA através das entidades que os estão a acolher – por exemplo, autarquias, a Cruz vermelha, IPSS e outras – através da prestação de um apoio social algo semelhante ao que foi disponibilizado aos artistas portugueses que ficaram sem trabalho durante a pandemia da COVID-19.
    Esses apoios consistem na atribuição de cabazes solidários que serão entregues aos artistas em termos ainda a definir, enquanto ainda se mantiver a sua situação de privação e ausência de trabalho.