André Gago lamenta período de abandono do cinema português que se reflete na quebra acentuada da produção

Durante a cerimónia de entrega dos galardões do VIII Prémio de Atores de Cinema Fundação GDA a Maria do Céu Guerra e a Pedro Inês, respetivamente Prémio Melhor Atriz Principal e Prémio Melhor Ator Secundário, numa Cerimónia que este ano teve lugar no Teatro da Trindade, em Lisboa, o nosso colega André Gago, Presidente do […]

Durante a cerimónia de entrega dos galardões do VIII Prémio de Atores de Cinema Fundação GDA a Maria do Céu Guerra e a Pedro Inês, respetivamente Prémio Melhor Atriz Principal e Prémio Melhor Ator Secundário, numa Cerimónia que este ano teve lugar no Teatro da Trindade, em Lisboa, o nosso colega André Gago, Presidente do Júri desta edição dos Prémios, lamentou o período de abandono que o cinema português atravessa e que se está a refletir na queda acentuada da produção nacional. Neste contexto, o júri visionou menos filmes este ano do que nas edições anteriores.

André Gago, saudou os vencedores da VIII edição do prestigioso Prémio da GDA, o único entre pares que existe no nosso país e que além do galardão inclui uma componente pecuniária, e revelou que a escolha dos vencedores foi unânime, salientando ainda o quanto o trabalho dos premiados tocou o júri.

André Gago referiu também que algumas produtoras não responderam ao repto simples de permitir que o Júri visionasse as suas produções, facto que considerou estranho, num mercado que atravessa um período tão difícil e em que seria natural procurar valorizar todos os contributos que contribuem para a produção de um filme. Neste sentido, apelou às produtoras que optaram por não participar na edição deste ano, para que o façam nas futuras edições deste Prémio singular, criado por artistas e para artistas.